segunda-feira, 12 de setembro de 2011

se existe um fim

Olhei pela janela do quarto andar ontem e me senti mal.
O céu, famoso por abrigar tantas coisas, de deuses a satélites, mostrava algo medonho.
Aconteceu.
Não era a cauda flamejante de um meteoro, nem luzes de discos voadores, nem anjos com suas trombetas e bundas de fora, nem aviões, nem o exército, nem o salvador, nem o ditador.
Se há um fim, me certifico de que será a simples impossibilidade biológica de existir.
O azul tinha virado cinza.
Meu deus, aconteceu.
O ar virou veneno.

Um comentário:

As histórias disse...

nossa.. legal! Ve o me blog tbm!! abraço!!

http://historiasemblog.blogspot.com/2011/08/resumo.html