quarta-feira, 24 de março de 2010

eu vejo o futuro repetir o passado

Na Veja dessa semana, Diogo Mainard escreveu:

"A biografia de Lula será escrita nos tribunais. O julgamento histórico de seus oito anos de poder estará estampado numa série de inquéritos penais. (...)
No futuro, quando alguém quiser relatar os fatos deste período, terá de recorrer necessariamente aos processos judiciais, que detalharam o modo lulista de se organizar, de se acumpliciar, de se infiltrar e de fazer negócios. (...)

"A história em inquéritos, Veja, 24/03/2010"

Aí, o Exmo. manda essa, hoje num discurso:

"É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar, tem a chance de escrever a coisa certa e não quer. É triste, é melancólico (...) Vou ficando triste porque fico imaginando daqui a 30 anos um estudante que tiver que fazer uma pesquisa e ficar lendo determinados talóides. Esse estudante vai estudar uma grande mentira nesse País(...) Se (os veículos de imprensa) não quiserem saber pelos seus olhos, poderiam saber pelas pesquisas de opinião pública"

(no Terra.com.br)

Conclusão:
Suas idéias (as dele) não correspondem aos fatos.

A tua piscina tá cheia de ratos.
E eu, não voto em nenhum deles.


segunda-feira, 22 de março de 2010

coisa mais triste


nada mais triste que a impotência, que ver e nada poder fazer.
A impossibilidade de nossas mãos tirarem o sofrimento de alguém.
Sensação mais ingrata essa de a dor não ser palpável, de não podermos pulverizá-la.
Incompetente que a gente se sente por ser pequeno e incapaz contra algo tão cruel.
Dói ver a dor e não saber o que fazer pra ela ir embora.
Angústia essa que a gente sente por não saber o que fazer.
Justo nós, humanos, que deveríamos saber de tudo.
Ainda não chegamos lá. Que triste.
A gente toca o coração de quem ama. Mas nem sempre pode curar a ferida que existe nele.
A gente é parte desse coração. O que quer que ele abrigue, nos abrigará também.
Lembro de você me dizer "se eu pudesse, tirava de você e colocava em mim", algumas vezes em que chorei.
Eu aprendi com você que amar é isso, ainda que seja impossível cambiarmos o sofrimento praquele que é mais forte. É a possibilidade de enfrentar para o outro aquilo que o machuca. Essa coragem, que só você tem, sempre foi meu porto seguro.

Como eu te amo. Como eu queria tirar isso com as minhas mãos.
Eu enfrentaria qualquer coisa pra você não sofrer.

Tatá

quinta-feira, 18 de março de 2010

que coisa mais doida

Olha, eu nunca estive tão sem tempo.
Unhas por fazer há quinze dias.
Casa zoneada, urrando por Amélia.
O carro daqui a pouco vai se dirigir (pegou?rsrs) ao lavajato sozinho.
Os cabelos pedem a tinta.
E eu, algumas horas de sono a mais.
E nada do que me impulsiona na batalha chega perto do conceito de facilidade.
Mas sabe de uma coisa?
De verdade, olha, do fundo do meu coração.
Vou ser bem honesta, tá?

Nunca estive tão feliz.

Felicidade não é conforto. É outra coisa que qualquer dia explico, tomara.
Trem mais doido esse.

quarta-feira, 10 de março de 2010

eu não faço poesia

"Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido,
Esse grito contido,
Esse samba no escuro

Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
de "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado,
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar

Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia."


eu estava certa, mais uma vez. E foi a última.

domingo, 7 de março de 2010

Mensurável

Andava pelo corredor do instituto de ciências exatas e biológicas, a caminho da biblioteca, com a mochila cheia de apostilas do cursinho. Imaginava, esperançosa, que iria fazer parte daquilo, dentro de não sei quanto tempo.

Tinha umas garotas vendendo jalecos no caminho.

-" Jaleco, moça?"
...

- "Não, ainda não." Seguido de um sorriso resignado e um olhar confuso da menina.

Tudo vem no tempo certo, na medida do esforço dedicado.

Torcendo pra que o tempo e o vento estejam a meu favor.

terça-feira, 2 de março de 2010

se

se eu fosse beeeeeem baranga eu colocava aqui uma foto do meu guarda-roupa cheinho, com todas aquelas roupas que estavam longe de mim e que chegaram na semana passada.
Igual aquele povo (barango) que cozinha uma lasanha, ou que vai no buteco/restaurante/casa da vó e fica tirando foto da comida pra colocar no orkut com os dizeres: "tava bom demais!".
Aff, é o ó! Ô baranguice!

Mas como eu não sou assim TÃO baranga, não vou fazer isso não.
Então fiquem sabendo que meu guarda-roupa está (quase) lotado, que passei horas lavando e passando tudo com muuuito carinho, achando lindo cada pedacinho de pano. Depois me deliciei pendurando nos cabides, separando por cores e tals.
E ainda tem um tanto pra lavar e guardar, assim que a chuva der trégua aqui no buraco fundo onde eu moro.

Eu estou agora me sentindo uma pessoa tão arrumadinha, tão bunitinha, que dá até gosto.
Minha diversão vai ser garantida nas próximas semanas.