domingo, 20 de setembro de 2009

Beautiful!!!

É o que os australianos dizem quando algo é muuuito bom, além das expectativas.
Eles fazem uma entonação que fica tipo: "biiiiutiful", única e engraçada por sinal.

Foi só o que eu consegui dizer, espotaneamente, quando o avião ganhou altura e eu olhei emocionada o mar azul turquesa de Adelaide.

Tudo e todas as lembranças agora cabem e se adequam direitinho nessa palavra
:)


A caminho do Patropi

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Nos bastidores

Noite passada sonhei que estava numa praia e eu tinha que seguir caminhando pela areia. Era frio, muito frio. Mas tava sol. E as algas que estavam na areia, de verde, passavam a ficar brancas, congeladas. Aí não tinha como eu sair da praia atravessando a areia, só voltar pela beirada mesmo. Mas aí o caminho de volta passava por dentro de um negócio de ferro, que parecia um vagão de trem, todo vermelho. E eu não conseguia sair de lá mais.

Pronto, acabou.
Entendeu? Nem eu.
Adoro sonhos malucos. É a única hora em que ninguém liga se fizermos coisas estúpidas que não levam a nada.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu descobri que

a gente só constrói quando aprende a desapegar.

Depois de chegar no auge da chateação com a mudança, resolvi que o que for será e vai ser bom. Mas só vai ser bom se eu me concentrar no que precisa ser feito agora, não no que não posso resolver.

Tem esse cara que diz que a vida é igual uma aposta. Às vezes a gente ganha aqui, depois perde ali. E assim vai. Não dá pra ter tudo sempre.
Eu invejo a capacidade dele de gastar o tempo e a energia apenas com o que o momento pede.
Ando aprendendo a fazer isso, devagar, mas vou indo.
Eu amo esse cara, muito!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Avista

Assisti Ensaio sobre a cegueira e passei o resto da tarde meio o zonza, de tanto que as rodinhas na minha cabeca giraram e giraram.
Eu nao li o livro nao, provavel que leia, mas certamente Saramago esta agora na minha lista de genios. Ja tem um outro dele aqui na estante pra ler.
Pra mim alguem capaz de nos atentar pra coisas obvias e genio mesmo. Aquelas de tao obvias que a gente nao percebe. E alguem que o faz com tanta sutileza e criatividade nao pode ser menos que genio, nao mesmo.
Nao to dizendo do obvio se voce e cego voce nao enxerga, que vai ter que se readaptar, que vai precisar de ajuda.
Digo o obvio que nos somos frageis, que nossa civilizacao e sustentada por fios fraquinhos entrelacados que a gente tem como pilastras. Digo (na verdade ele disse) que inevitavelmente precisamos uns dos outros mesmo negando o fato, por mais que nos reafirmamos cada dia mais como super-ultra-independentes, nos distanciamos nao so daqueles que ja estao proximos inevitavelmente, mas nos mantemos distantes " cada um com seus problemas" (a frase do seculo?), cada um na sua, tendendo sempre a sermos mais e mais centrados em nos mesmos.
Entao a hipotese: E se todos perdessem algo de igual valor (essencial) pra todos, ao mesmo tempo, incapacitando a todos igualmente? No final das contas, eles so teriam uns aos outros. E os que nao se atentasse pra isso teriam ainda menos. E entao eles percebem que a nova ordem naquele meio e movida por solidariedade mutua. Nao devido a piedade ou compaixao. Por necessidade, o que muda tudo.

E o que e mais obvio nisso tudo? Que o que mais precisamos sao as coisas que nosso olhos estao desaprendendo a enxergar. E que se nao acordarmos pra isso nosso fim vai ser muito triste. A guerra de pau e pedras que Einstein falou.
(esse post nao tem acentos. Usei o computador burro)