Fico sempre surpresa com minhas anotações nos meus cadernos depois de um certo tempo.
Achei essas páginas escritas há pouco mais de uma ano atrás, quando ainda não tinha trabalho e tinha muito tempo pra pensar na vida.
"Hoje sou alguém que acha que realmente aprendeu com o passado.
Alguém que respeita o que foi, as escolhas que fez, que aceita os erros que comenteu - porque qualquer outra consideração a respeito é perda de tempo. Passou.
Aprendi a diferenciar as coisas importantes das realmente importantes - porque aprendi a ver o momento em que acontecem e se pedem minha decisão, a nomeação de prioridade.
Aprendi a extender o olhar a longo prazo, a pensar mais a fundo, fazer uma segunda pergunta, estar atenta a um detalhe, me perguntar se é realmente aquilo mesmo... Mas principalmente, considerar os fatos e decisões pelo menos por uma segunda vez.
Aprendi que as decisões não podem morar no impulso, mas sim na sensatez. E que para ser sensato - não incerto - o tempo sempre estará ao meu lado.
Sou eu, e não mais os fatos ou pessoas que me rodeiam que definem as prioridades da minha vida. Isso eu passei a chamar de respeito próprio.
E passei a ver, finalmente, que não há nada igual ou parecido comigo ou com o caminho que faço, porque sou eu (e só eu) quem vai andar através dele.
Ah, e voltei a usar relógio (porque me encontrei e fiz as pazes com o tempo?) e não quero mais me atrasar.
Eu não tenho que deixar me levar por fatos ou escolhas que não são minhas se eu não estiver feliz.
E descobri que "feliz o suficiente" não é "feliz de verdade" - então eu me permiti querer mais da vida e exigir mais das pessoas."
Achei interessante, surpreendente e maravilhosamente verdadeiro :)
Geralmente eu escrevo pra desabafar e não fico lendo depois o que escrevi. Então quando o tempo passa e leio de novo, sem nem lembrar sobre o que era, é engraçado como me surpreende a sinceridade das palavras.
Pode ter cara de auto-ajuda, sim, talvez. Mas é de mim pra mim!
Nat
Achei essas páginas escritas há pouco mais de uma ano atrás, quando ainda não tinha trabalho e tinha muito tempo pra pensar na vida.
"Hoje sou alguém que acha que realmente aprendeu com o passado.
Alguém que respeita o que foi, as escolhas que fez, que aceita os erros que comenteu - porque qualquer outra consideração a respeito é perda de tempo. Passou.
Aprendi a diferenciar as coisas importantes das realmente importantes - porque aprendi a ver o momento em que acontecem e se pedem minha decisão, a nomeação de prioridade.
Aprendi a extender o olhar a longo prazo, a pensar mais a fundo, fazer uma segunda pergunta, estar atenta a um detalhe, me perguntar se é realmente aquilo mesmo... Mas principalmente, considerar os fatos e decisões pelo menos por uma segunda vez.
Aprendi que as decisões não podem morar no impulso, mas sim na sensatez. E que para ser sensato - não incerto - o tempo sempre estará ao meu lado.
Sou eu, e não mais os fatos ou pessoas que me rodeiam que definem as prioridades da minha vida. Isso eu passei a chamar de respeito próprio.
E passei a ver, finalmente, que não há nada igual ou parecido comigo ou com o caminho que faço, porque sou eu (e só eu) quem vai andar através dele.
Ah, e voltei a usar relógio (porque me encontrei e fiz as pazes com o tempo?) e não quero mais me atrasar.
Eu não tenho que deixar me levar por fatos ou escolhas que não são minhas se eu não estiver feliz.
E descobri que "feliz o suficiente" não é "feliz de verdade" - então eu me permiti querer mais da vida e exigir mais das pessoas."
Achei interessante, surpreendente e maravilhosamente verdadeiro :)
Geralmente eu escrevo pra desabafar e não fico lendo depois o que escrevi. Então quando o tempo passa e leio de novo, sem nem lembrar sobre o que era, é engraçado como me surpreende a sinceridade das palavras.
Pode ter cara de auto-ajuda, sim, talvez. Mas é de mim pra mim!
Nat
3 comentários:
Legal! O texto foi escrito num momento em que vc amadureceu e percebeu isso.Realmente é bacana reler nossos desabafos depois de um tempo, revisamos o que aprendemos.
Esses dias eu estava arrumando uma papelada minha e achei alguns também. Mais pra frente vou postá-los.
Bjokas!
Adorei!
Depois que eu fiz o blog, eu diminuí o hábito de escrever manualmente meus pensamentos! Só o faço quando a situação está realmente crítica, já desabafei com todas as minhas amigas, escrevi no blog, mas ainda assim preciso botar pra fora o que eu sinto!
Mas depois de um tempo, é interessante ler o q a gente escreveu. Comigo, na maioria das vezes, eu leio e penso o qnto eu fui idiota na situação, hehe!
Mas mesmo assim é bom até pra gente ter a certeza de que tudo passa...
Bjks
P.s.: O A Vida Não Presta Mesmo por enquanto voltou para o endereço antigo www.avidanaoprestamesmo.blogspot.com
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