terça-feira, 27 de julho de 2010

tu-do!!!

Aqui, voltando ao assunto...
Descobri que eu e meus cachos estamos suuper na moda, tá?
Ultra mega tendência. Confirmada pela... ehr... Ti-ti-ti.
Não sou de novelas, mas, num dia horrível, sem tv a cabo sucumbi ao apelo de assistir a esse clássico global e... tcharam! Tooodas de cachos, tooodas elas!!!
Se eu tivesse 17 anos, acharia ainda mais o máximo, (aquela idade terrível em que a gente sem saber e sem dar o braço a torcer quer mais é se parecer com a moda mesmo).
Mas ó, hoje... nem ligo, viu?!?!?
E de quebra, estou na moda.
Isso não é in-crí-vel?!?!?!!?

ps: estou tão bem e tão confortável com essa cabeleira ao natural que... até parece que já nasci assim! :)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

sobre quem você ama de verdade

Já reparou que no orkut e afins, todo mundo ama todo mundo?
Não importa há quantos séculos a fulana não se esforce pra ver sua cara, ou quanto vocês já se desentenderam e não fazem questão uma da outra. Não importa que você não esteja nem aí pra figura, ou que ela jamais te daria uma mãozinha num dia deprê.
Não importa mesmo, pois, nas teias virtuais sociais, todo mundo ama todo mundo.
Já percebeu? Dá uma reparada então em como as pessoas pesam a mão na hora de digitar elogios e declarações.
E por que? Eu me pergunto.
Por que diabos, pessoas que sei que não me amam (com certeza) escrevem melosamente que sou linda, incrível, que morrem de saudades de mim, e claro, ô! Me amam, como sou amada!
E tenho certeza que é assim com um monte de gente também.
Pra quê mentir, exagerar, dissimular? Pra manter grande a lista de amigos que na verdade nem são tão amigos assim? Pra mostrar o quê pra quem? Quando na verdade, na real, não somos tão intensos, tão presente, tão felizes e nem tão apaixonados assim. Quando nunca, nunca mesmo seríamos capazes de tal demonstração de afeto cara a cara.
Na minha infância tinha o tal do correio elegante (das antiga). Eu nunca entendi pra que servia aquilo. Você já tava ali no mesmo ambiente que a pessoa. Pra que mandar recadinho? Se não fosse pra falar pessoalmente eu simplesmente achava que o recado era dispensável. E se a figura era desafeto, era melhor nem olhar pra ela, quanto menos mandar bilhetinho discorrendo sobre meu desprazer em respirar o mesmo ar que ela. Vez ou outra recebia um de alguma amiguinha, (já antecedendo scraps): "Amiga, te adoro, + q D+! ". Lembro da preguiça em responder, pois, era óbvio, se eu não gostasse dela da mesma forma não seríamos amigas... dã! Mas, educadamente, eu retribuía outro confirmando. Aiai...
Mas voltando às redes embaraçosas...
Essa artificialidade de intenções, de exibicionismo barato, essa dissimulação pra manter o outro interessado na sua vida (à distância), essa necessidade de se sentir cercado, observado, seguido...
Isso não tem nada de relacionamento.
Pra mim, é só uma forma de manter o distanciamento sem se sentir só.
Uma enganação, que muitos, ávidos, aceitam de bom grado e retribuem da mesma forma.
Quando existem formas tão mais sinceras de expressarmos o que é inerente, verdadeiro, essencial. Não é digitando, garanto.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

um ano

Como derreter rapadura
Como soprar o alpiste das gaiolas, tirando só as cascas
Como quebrar o caroço da ameixa pra comer a amêndoa que tem dentro
Como montar a cavalo
Como derreter queijo minas no microondas e fazer ficar crocante
Como escolher geléia de mocotó
Como dar apelidos a todo mundo da família
Mas o que você me ensinou de mais valioso, talvez eu nem consiga escrever, talvez minha pouca idade (em relação aos seus anos vividos) ainda nem me possibilite perceber.

Só o que sei é da saudade enorme que você deixou.


Maria

sábado, 17 de julho de 2010

deixa enrolar

Semanas atrás, numa festinha, tava conversando com um amigo, depois de umas tantas cervejas. Ele cortou o assunto no meio, e subitamente mandou:
"Ô Nat, aqui, vou te falar numa boa... num alisa seu cabelo não, sô!"

Eu: "O quê ?"
"É sério, falo de coração, você é uma moça tão bonita, mas quando você alisa o cabelo fica um negócio assim, meio esquisito, num sei explicar. Fiquei meio com receio de falar, porque achei que o maridão gostasse..."

E o maridão do lado, sem dó: "Eu já cansei de falar, tá vendo? Eu gosto é do jeito que ele é."
E o amigo, empolgado, continuou.
"Olha, a gente é o que é. E é legal ser o que a gente é, de verdade."
E claro, meu cabelo tava num dia assim... japonês!
Fui pra casa pensativa.

As fotos são só parte do projeto, de aceitação da cabeleira que nasce na minha cabeça. Elas estão aí prá... me darem um apoio, uma forcinha, incentivos.
Por todo o lado, em qualquer página da internet, só vejo as mais variadas modalidades de... lisos!!!

A era das madeixas lisas pela chapinha está acabando, mas, na verdade, já estava ficando farta dela (desde os 16 anos, aff!!!) e de todas as complicações de manter uma coisa artificial.
Embora tenha feito a tal escova progressiva uma vez (e gostei, óbeveo), fico com muito receio do formol e tals.

Eu gosto das minhas ondas, juro. E várias vezes fico felicíssima com elas.
O único problema é que nem sempre elas me obedecem, têm vontade própria mesmo. Aí ao invés de parecer Maria Fernanda Cândido, pareço Gal, com toda sua potência.

Mas enfim, estou disposta a procurar conselhos de especialistas, cremezinhos, mousses e macumba, por que não????
Enquanto isso vou me desintoxicando do vício do liso, da chapa, não importa os apelos.

O maridão já apóia, e muito. Mas é um hábito de anos, é difícil, sério. Fico fora da minha confort zone, é muito estranho.
Na verdade, é uma nova fase na vida. E eu quero que seja o que é, de verdade, como meu amigo disse.
Vamos lá meninas, preciso de apoio nesse momento!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

aleatórias

Festival de bandas independentes significa:
independente de ser bom, vai tocar assim mesmo.
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Dilma está apelando pro apelo apeladíssimo batidíssimo manjadíssimo do voto feminino, tipo mulher vota em mulher.
Mal sabe ela que as mulheres se odeiam.
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Ah, e ela se esqueceu de que a Marina é mulher também... gafe!
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Estamos todos pagando pela tal campanha. Aquela pra eleger o pessoal do bolsa isso bolsa aquilo.
Enquanto isso vamos ganhando bolsa banana.
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Quando me dá aquela angústia (anual) se corto ou não o cabelo, me lembro que cortava os cabelos das minha Barbies, chanelzinho.
Ficava uma bosta.
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Meu cachorro emite sons estranhos tentando chamar atenção.
O pior é que eu fico respondendo, tipo "Jura? Mesmo? Que coisa, hein?"

domingo, 4 de julho de 2010

sobre o não conseguir

Ainda.

sobre a bola

Eu já sabia. Ou você também ficou se enganando? Tolinho.

Vencedores são os legítimos merecedores, não um timinho de fachada.

Mas antes agora do que depois.
Porque um alemão no argentino dos outros é refresco!!!
Já pensou, que desgraça?!?